Casamento de Sua Alteza a Princesa do Brasil Dona Amélia de Bragança e Ligne, 4ª na Linha de Sucessão à Chefia da Casa Imperial do Brasil, com um plebeu depara-se com a tradição da Casa Imperial do Brasil, de que os membros do Ramo Primogênito da Casa Imperial sempre se casem com membros da Realeza. Tal costume não é exigido para os membros do Ramo de Saxe-Coburgo e Bragança, por exemplo.
Várias opiniões foram dadas nestes últimos dias, como a opinião do Grupo CAUSA IMPERIAL, que expressou-se hoje, pelo Site Facebook, nos presentes termos:
O FUTURO DINÁSTICO DA PRINCESA DONA AMÉLIA
Desde que o noivado da Princesa Dona Amélia do Brasil – segunda filha e
primeira varoa do Príncipe Dom Antonio e da Princesa Dona Christine –
com o Senhor James Spearman – da família dos Baronetes Spearman, do
Reino Unido – foi anunciado, em julho último, temos recebido uma séries
de perguntas sobre o futuro da Princesa dentro da Casa Imperial do
Brasil. Sua Alteza Real, quinta na Linha de Sucessão ao Trono Imperial
Brasileiro, vai renunciar a seus direitos dinásticos ou não?
Em
primeiro lugar, ainda não houve nenhum anúncio, por parte da Casa
Imperial, com relação a uma eventual renúncia da Princesa Dona Amélia. O
que significa que o Príncipe Dom Luiz, Chefe da Casa Imperial, ainda
não se decidiu com relação ao futuro de sua sobrinha. Certamente,
teremos uma resposta definitiva até pouco antes do casamento, que será
realizado em agosto deste ano, no Rio de Janeiro. A última renúncia
ocorrida, a da Princesa Dona Maria Gabriela, foi feita em 18 de dezembro
de 2003, dois dias antes de seu casamento com o Senhor Theodoro de
Hungria Machado.
Em segundo lugar, vale destacar que a renúncia
é uma possibilidade, e não uma certeza. Há, na história de nossa
Família Imperial, um precedente para que o casamento da Princesa Dona
Amélia seja aceito com dinástico: em 1948, a Princesa Dona Pia Maria do
Brasil (1913-2000) se casou com o Conde René de Nicolay (1910-1954), e
seu irmão, o Príncipe Dom Pedro Henrique (1909-1981), na época, Chefe da
Casa Imperial do Brasil, permitiu que sua irmã conservasse seus
direitos dinásticos, que não foram passados à sua descendência por estes
não terem cidadania brasileira. Vale lembrar que, quarenta anos antes, o
Príncipe Dom Pedro de Alcantara (1875-1940), o primogênito da Princesa
Dona Isabel (1846-1921), que, na época, era o Príncipe Imperial do
Brasil, teve de renunciar a seus direitos ao Trono Imperial Brasileiro
antes de se casar com a Condessa Elisabeth Dobrzensky de Dobrzenicz
(1875-1951).
Assim sendo, se há sessenta e cinco anos o
casamento entre uma Princesa do Brasil e um Conde foi aceito – o que não
teria sido o caso algumas décadas antes –, é possível que, atualmente,
uma Princesa do Brasil se case com um plebeu e possa manter seus
direitos dinásticos, que poderão ser transmitidos à sua descendência,
caso estes possuam cidadania brasileira. Também é oportuno dizer que,
apesar de não possuir títulos, o noivo é membro da família dos Baronetes
Spearman, estando na linha de sucessão ao título de sua família e sendo
contraparente da Família Real Britânica. E, por via materna, ele
descende da família Garrigues, pertencente à Aristocracia do Reino da
Espanha.
Nosso sincero palpite é de que a Princesa Dona Amélia
conservará seus direitos dinásticos. Contudo, podemos apenas especular e
pedir a Deus que Ele ilumine o Chefe da Casa Imperial, para que Sua
Alteza Imperial e Real tome uma decisão que trará apenas benefícios à
Família Imperial e ao Brasil.
Mais ainda, fazemos votos para
que a Princesa Dona Amélia e o Senhor James Spearman desfrutem de um
longo e feliz casamento, e que eles construam uma família baseada nos
importantes princípios monárquicos e cristãos, os pilares que sustentam o
Brasil.
tomara que ela tenha gostado desta foto. Eu a editei
ResponderExcluirFicou ótima Valter! Parabéns!
ExcluirMuito obrigado. Trabalho com isto e farei sempre que a família imperial precisar.
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