Ocorreu ontem, sexta-feira, um ato histórico para a Casa de Bourbon-Duas Sicílias. A Reconciliação entre os dois ramos daquela Casa Real.
Ocorria há gerações uma disputa entre os membros da Casa Real das Duas Sicílias, que havia dividido este Ramo da Casa de Bourbon em duas fações, uma, em Nápoles, Chefiada pelo Príncipe Carlos de Bourbon-Duas Sicílias, Duque de Castro, e outra, em Madrid, chefiada pelo Infante Carlos de Borbón-Dos Sicílias, Infante da Espanha e Duque de Calábria.
Ambos os ramos estiveram reunidos, em negociações que duraram mais de um ano, sendo que, na tarde de ontem, no Excelsior Hotel em Nápoles, às 5:30 pm fora assinado a Ata de Reconciliação.
O Duque de Calábria, com 76 anos e muito doente, foi representado no ato por seu filho e herdeiro, o Príncipe Pedro de Bourbon-Dos Sicilias, Duque de Noto.
No tratado fora acordado que ambos os Ramos da Casa Real das Duas Sicílias reconhecerão os títulos um do outro, e que, deste momento em diante, qualquer um dos Chefes dos dois Ramos falará por toda a Casa Real.
Não fora decidido neste instante quem será reconhecido como o Chefe da Casa Real das Duas Sicílias, o que se reconheceu é que os Chefes de ambos os Ramos irão "compartilhar" a responsabilidade histórica da Chefia da Casa Real das Duas Sicílias.
Fato é que o Duque de Castro, reconhecido pela maioria das Casas Reais como Chefe da Casa Real das Duas Sicílias, não tem filhos homens que possam herdar a Chefia da Casa Real das Duas Sicílias, sendo que o Duque de Noto tem um filho homem, Sua Alteza Real o Príncipe Jaime de Bourbón-Dos Sicílias, Duque de Cápua.
Algo possível é que no futuro, após a morte dos atuais Chefes dos Ramos da Casa Real, seja o Duque de Cápua quem herde a Chefia da Casa Real de Bourbon das Duas Sicílias, e o Grão-Magistério da Sacra Ordem Constantiniana de São Jorge.
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