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Mostrando postagens de fevereiro, 2019

COLUNA DE TERÇA: Ciência Heráldica: Escola dos Estados do Sacro Império Romano Germânico.

O Sacro Império Romano Germânico não foi, somente, exemplar em sua história, mas em sua heráldica também. A união desses Países da Europa-Central (Itália, Alemanha, Áustria, Suíça e etc) mostrou ao mundo seu jeito de eternizar à forma de fazer brasões. Há alguns anos, S.A.S o Fürst Andre III Trivulzio-Galli postulava sobre as Escolas Heráldicas. É sabido que a arte de blasonar é universal, abrange a todos os espaços em sua forma e gênero, mas é claro para os estudantes desta ciência que ela se desenvolve de forma natural e única em cada local onde ela foi introduzida. Para começarmos essa particularidade universal trataremos de alguns detalhes dessa vastíssima tradição que o S.R.I¹ nos deixou. Uma coisa precisamos ter claro: numa composição parassematógrafa o escudo é peça importantíssima. Poderíamos, de alguma forma, dizer que as armas são, em si, o escudo. Desta forma, algumas peças são – no geral – não tão necessárias. É impactante ver como alguns escudos de famílias des

A venda do Castelo de Marienburg coloca a Família Real de Hannover em pé de guerra

A Casa Real de Hannover está vivendo uma guerra, entre Sua Alteza Real o Príncipe Ernst August V de Hannover, Duque de Braunschweig-Lüneburg, Chefe da Casa Real de Hannover e seu filho e herdeiro, o Príncipe Ernst August Jr., Erbprinz von Braunschweig-Lüneburg, por conta da venda do Castelo de Marienburg. Ernst August Jr. Príncipe Hereditário de Braunschweig-Lüneburg e de Hannover, tentou vender a propriedade do Castelo de Marienburg para o Estado da Baixa Saxônia, pelo valor simbólico de 1 euro, para que o estado alemão seja o responsável pela grande reforma que se faz necessária, para manter o esplendor do Castelo que, há 150 anos é a Sede da Casa de Hannover. O Príncipe Ernst August V, e seu filho, Ernst August Jr. O Castelo de Marienburg foi doado pelo Príncipe Ernst August V para seu filho, Ernst August Jr., como uma antecipação da herança que lhe cabe, como futuro Chefe da Casa de Hannover. O Duque de Braunschweig-Lüneburg, como Chefe da Casa Real fez u

COLUNA DE TERÇA: O Brasil e suas formas: Heráldica

Hoje iniciamos uma nova Coluna na Revista Mundo da Nobreza, a COLUNA DE TERÇA. A COLUNA DE TERÇA será de responsabilidade do Conde Paulo Roberto de Sousa Fernandes, que é Rei-de-Armas da Casa Principesca de Mesolcina. Como especialista em heráldica, será tema dessa primeira Coluna justamente a heráldica brasileira. Naturalmente tudo que acontece é ambientado, com o Brasil não seria diferente. Historicamente o Brasil viria a ser independente em 7 setembro de 1822, as demais instruções normativas da nação, em tudo, era uma cópia completa, inclusive a heráldica, nosso tema principal.             Como colônia a Terra de Santa Cruz não tinha ares de nobreza, os fidalgos que aqui vinham em tudo dependiam da Capital do Reino que estava além-mar. Com a elevação do Brasil a Reino unido ao Reino de Portugal e Algarve a responsabilidade do Rei-de-Armas de Portugal aumentou consideravelmente. Com a mudança da Família Real Portuguesa para o recém-criado Reino do Brasil, devid