Foi anunciado pela Casa Imperial do Brasil o casamento entre a Princesa Dona Amélia Maria de Bragança e Ligne (29), Princesa do Brasil e Princesa de Orléans-Bragança com um jovem escocês chamado Alexander James Spearman.
O que causa grande espanto entre as Casa Reais é a falta de pedigree do noivo, provindo de um ramo cadete de uma família de meros baronetes ingleses. A Princesa, provinda de uma das mais ilustres Casa Reais do Mundo, e descente dos mais importantes Monarcas europeus, deveria, na opinião de muitos, ter sido destinada ao casamento com um Príncipe, ou ao menos um Conde.
Dona Amélia Maria com a Princesa Alexi de Ligne, sua prima. |
A Princesa Dona Amélia nasceu em Bruxelas a 15 de março de
1984, e foi batizada com o nome de Amélia Maria de Fátima Josefa Antônia
Micaela Gabriela Rafaela Gonzaga de Orléans Bragança e Ligne, sendo a segunda filha do Príncipe Dom Antonio
(1950) e da Princesa Dona Christine de Ligne (1955). Dom Antonio é
o sétimo filho do Príncipe Dom Pedro Henrique de Bragança e Bourbon-Duas Sicílias (1909-1981), Chefe da Casa
Imperial do Brasil de 1922 a 1981, e da Princesa Dona Maria de Wittelsbach (1914-2011), Princesa da Baviera. De tal forma, Dona Amélia é bisneta do Príncipe
Dom Luiz I (1878-1920), o Príncipe Perfeito, trineta da Imperadora (de iuris) Dona Isabel I (1846-1921), a Redentora, tetraneta do Imperador Dom Pedro II (1825-1891), o
Magnânimo, e pentaneta do Imperador Dom Pedro I (1798-1834), fundador do
Império do Brasil e Rei de Portugal. É sobrinha do atual Chefe da Casa Imperial
do Brasil, S.A.I.R., o Príncipe Dom Luiz II (1938), e do Príncipe Imperial,
S.A.I.R., o Príncipe Dom Bertrand (1941), que sendo solteiros e sem
descendentes, deixam a Dom Antonio, pai de Dona Amélia, a responsabilidade de
ocupar a Chefia da Casa Imperial no futuro. A Família Imperial do Brasil
descende das mais antigas Casas Reais europeias e Dona Amélia é, portanto,
descendente, em linha direta, dos Grandes Reis e Construtores da Europa, tais
como Carlos Magno (742 d.C.-814 d.C.), Hugo Capeto (940 d.C.- 996 d.C.),
Fernando I de Leão e Castela (1016-1065), Guilherme I da Inglaterra (1028-1087)
e Dom Afonso Henriques (1109-1185).
Desta forma, deve-se destacar que a Princesa tem parentesco com a maioria da alta realeza européia, como Grão-Duque Henri I de Luxemburgo; o Rei Dom Juan Carlo I da Espanha; o Príncipe Dom Duarte Pio, Duque de Bragança, Chefe da Casa Real Portuguesa; a Rainha Elizabeth II do Reino-Unido; o Príncipe Andre III Trivulzio-Galli, Chefe da Casa Principesca de Mesolcina e pretendente Carolíngio ao Trono da França; do Arquiduque Carlos von Habsburgo, Chefe da Casa Imperial da Áustria, da Casa Real da Hungria e Boêmia; bem como do Príncipe Luís XX de Bourbon, Duque de Anjou, Pretendente legitimista ao Trono da França, entre tantos outros Monarcas e Príncipes.
Em contra-partida, o noivo provém da baixa aristocracia inglesa, sendo que, legalmente, pelas Leis do Reino-Unido, é apenas um plebeu, vez que, é seu primo que ostenta o título de 5º Baronete de Spearman. O título de Baronete é o mais baixo título hereditário do sistema britânico e de todo o mundo, estando abaixo de Barão e de Cavaleiro Hereditário.
Por mais que se possam levantar alguns acentrais ilustres ao noivo, pela tradição da Casa Imperial Brasileira, a noiva deveria perder seus direitos dinásticos ao Trono do Brasil, assim como fora determinado pela Imperadora de iuris do Brasil Dona Isabel I quando do casamento de seu filho mais velho com a Condessa Isabel Maria Adelaide Dobrezensky von Dobrezenicz.
Ai... ai...Imperadora???? O correto é Imperatriz!
ResponderExcluirNão, o correto é IMPERADORA! O título de Imperatriz somente é dado a Consorte Régia de um Monarca que ostenta o título de Imperador. No caso de ser a mulher a Chefe de Estado, esta será uma Imperadora. A linha portuguesa é realmente muito bonita, quando é bem falada, sendo este o mesmo caso do termo "Embaixatriz", que é dado, por cortesia, à esposa de um Embaixador, porém quando for a mulher a representante diplomática, esta será chamada de Embaixadora.
ExcluirAssim, caso Dona Isabel tivesse reinado, ela seria uma Imperadora do Brasil, ao contrário de sua Mãe, Dona Teresa Cristina Maria de Bourbon-Duas Sicílias, que foi Imperatriz do Brasil, já que era apenas a Consorte do Imperador.
As grafias imperadora e imperatriz são usadas como sinônimas, não havendo diferença, senão pela grafia imperadora, forma antiga, e imperatriz, forma atual e preferencial.
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