Sua Alteza Imperial e Real o Príncipe Dom Bertrand d'Orléans e Bragança, Chefe da Casa Imperial do Brasil, por Direito, Imperador e Defensor Perpétuo do Brasil, Príncipe do Sangue Capetíngio, recebeu uma peculiar condecoração.
Apesar de ser o detentor do Fons Honorum de uma Casa Imperial, o Chefe da Casa Imperial do Brasil nunca concedeu nenhuma das Ordens de Cavalaria das quais é o Grão-Mestre, a saber:
A Imperial Ordem do Cruzeiro do Sul;
A Imperial Ordem de Pedro I, Fundador do Império;
A Imperial Ordem da Rosa;
A Ordem Religiosa-Militar de Cristo;
A Ordem Religiosa-Militar de Sant'Iago da Espada; ou
A Ordem Religiosa-Militar de São Bento de Avís.
Ao invés disso, o Imperador Titular do Brasil contentou-se em receber a "Grã-Cruz" da "Ordem Nacional do Mérito Comercial", concedida pelo "Conselho dos Notáveis" da Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo.
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| Dom Bertrand sendo condecorado pelos comerciantes |
Deixamos claro que não temos nenhuma opinião contrária a dita Confederação, porém, como monarquistas, devemos nos perguntar: Por qual motivo não foi o Chefe da Casa Imperial do Brasil, como detentor de Fons Honorum, quem não condecorou a presidência da dita Confederação, com alguma das Imperiais Ordens acima listadas?
D. Pedro II, Imperador Constitucional do Brasil, foi famoso por distribuir a Imperial Ordem da Rosa, e mesmo títulos de nobreza, a famosos comerciantes, como o Barão e depois Visconde de Mauá, concedendo a este, inclusive, o título de Grande do Império.
É triste perceber que o Príncipe que poderia ser o Imperador do Brasil contenta-se em receber uma condecoração de comerciantes, ao invés de conceder condecorações aos brasileiros.
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